sábado, 5 de março de 2011

LEIA ESTE ARTIGO ESCRITO POR EDELSON MOURA.


O RÁDIO - Estou triste por vê-lo se acabando. Velho companheiro de tantas vidas. Na cosntrução de Brasilia voce embalou sonhos de muitos que aqui chegaram. É triste, muito triste, saber que chegamos aos 50 anos de nossa cidade, com o maior índice de aparelhos de rádios desligados. O que está havendo com nossas emissoras? Onde estão nossos craques do microfone? Eles assim como eu, devem está acompanhando numa velocidade feroz, o fim deste veículo que ja foi no passado o único elo de ligação de vidas. Ninguém sabe nome de locutor, ninguém é conhecido. Certa vez, estava contruindo um imóvel, e no canteiro de obra tinhamos mais de 26 homens trabalhando. Peguei uma nota de cem reais, pedi para um deles segurar e disse-lhe: Esta nota é sua, se em um minuto voce me falar o nome de um radialista famoso de Brasilia. O dinheiro percorreu pelas mãos de todos e pasmem, a nota voltou para o meu bolso. Entenderam os novos diretores de emissoras em priorizar o nome da rádio, deixando o apresentador oculto. Não sei se este método é o correto, mas ao perguntar para os trabalhadores um nome famoso, notei que eles na verdade lembravam de muitos nomes do rádio do passado e falavam com saudades dos nossos velhos tempos. Cá prá nós, por falar em tempo, nosso rádio parou nele. Semana passada, ouvindo uma emissora da cidade, depois de muito tempo sem ouvir, (elas se repetem demais e ficam insuportáveis), um repórter falava com o estúdio, através de um celular. Indaguei-me : Meu Deus eles não sabem que existem aparelhos incríveis no mercado adaptáveis nos automóveis de reportágens ? Ao ouvir aquilo, lembrrei-me de um serviço de auto-falante de minha pequenina cidade do nordeste, a qual ja possui um destes aparelhos. Estamos mergulhados no atrazo ou estes aparelhos ja chegaram a BODE COM SEDE e ainda não chegaram a Brasilia ? Pior do que isso, é ligar um aparelho de rádio, ouvir a mesma seleção musical repetida a toda hora. É o rádio feito com 10 musicas. Não acredito que estas emissoras venderam suas programações para os mesmos 10 artistas. Seria como jogar no lixo tudo que de bom o Rádio pode oferecer ao seu público. Certa vez ouvir de um colega radialista, o comentário de que Brasilia era a cidade onde o rádio era feito com a pior qualidade. Ninguém ouve mais como antigamente. Naturalmente irão dizer que isso aconteceu porque surgiu a internet. Puro engano. Não existe veículo de comunicação no mundo capaz de substituir o Rádio. Se bem feito, sem repetições, sem JABÁ (o maior câncer do século para o meio), eliminando-se o amadorismo com que é administrado, seria possível ainda que morto, fazer-se ressussitar.
Porém é importante saber ; Não existe RÁDIO sem o homem. Por isso, este negócio de desumaniza-lo, colocando em prioridade a marca da emissora, pode ser o maior de todos os erros cometidos. O povo ama o ser humano e pode não gostar da marca que impõe-se.
Em nossa cidade temos 34 emissoras, lutando e se debatendo com apenas 15 por cento dos aparelhos ligados, ou seja ninguém ouve mais nada. Este número é tão insignificante, levando-se em conta que somos uma cidade com mais de 3 milhões de habitantes, que pode levar a morte ou nocaute, as emissoras comerciais que temos. Assim sendo meus amigos, sobreviverão as emissoras públicas, pois elas não necessitam de faturamento para sobrevivência. Acho mesmo que todos devem se preocupar com o péssimo resultado de nossa audiência. Os ouvintes são tratados com absoluto descaso. Outro dia um amigo me contava que ligou para uma emissora, pediram tudo dele, até o atestado de pobreza ele forneceu para a telefonista, em troca de um pedido musical. Do outro lado a moça lhe passava uma lista de músicas que iriam tocar. Frustração total. Para cada ouvinte não atendido, podemos ter a certeza do aparelho desligado.
Ao trabalhar por poucos meses numa emissora assim que cheguei de volta do nordeste, (estava afastado por dez anos do rádio), levei um susto. Somente 25 pessoas ligavam para a emissora em 4 horas que ficava no ar. A conclusão que cheguei era que deveria sair imadiatamente, ou estaria condenado a desaprender tudo que consegui na minha brilhante profissão. Precisamos urgente de alguém com coragem, que possa nocautear urgente estas programações clonadas e repetitivas entre as emissoras... todos tocando tudo igual - tipo pagou - tocou, para resgatar o sucesso e provocar uma revolução que seja capaz de fazer estes 85 por cento de aparelhos desligados acenderem-se novamente.
Postado por Rádio Estúdio Brasil às

quinta-feira, 3 de março de 2011

coisas da natureza

Dona de casa cobra R$ 2 para visitas ao pé de maracujá em formato fálico
Fruto foi plantado no quintal de uma casa em São José de Ribamar (MA).
Quem quiser filmar tem de pagar R$ 20; para fotografar o preço é R$ 15.
Glauco Araújo
Do G1, em Salvador

imprimir A dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar Farias, 53 anos, está cobrando uma taxa de visitação ao maracujazeiro que ela plantou no quintal de sua casa, em São José de Ribamar (MA), há dois anos. O interesse pela pequena plantação dela foi motivado pela fruta, que cresce em formato de órgão sexual masculino.


Maria Rodrigues de Aguiar Farias mostra seu maracujazeiro


"Desde que descobriram que tinha uma fruta assim no meu quintal, muita gente começou a querer ver com os próprios olhos. Era muita gente mesmo. O problema é que, para chegar ao quintal, as pessoas tinham de passar por dentro da minha casa. Em uma dessas visitas, levaram o meu celular", disse Maria ao G1.

Depois do prejuízo provocado pelo pequeno furto, a dona de casa resolveu limitar a visitação. "Passei a cobrar R$ 2 para visitantes; R$ 15 para fazer fotografias; e R$ 20 para fazer filmagem", afirmou ela.

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Maracujá cresce em formato de órgão sexual masculino no MaranhãoDona Maria disse que o maracujazeiro está em plena produção. "Tem maracujá demais. Tem mais de 40 frutos lá. Eles ficam amarelinhos quando amadurecem."

Até os primeiros maracujás em formato de pênis surgirem no quintal dela, a vida era pacata e calma, mas depois da inusitada plantação, a dona de casa passou a ser reconhecida nas ruas da cidade onde mora. "Era muita gente na minha casa. Chegava a ficar sem comer para conseguir olhar todas as pessoas que faziam visitas", disse ela.


Maracuazeiro dá fruto em formato fálico
(Foto: Honório Moreira/OIMP/D.A Press)Perguntada se provou o tal maracujá fálico, dona Maria respondeu, inicialmente, que tinha provado a fruta. "Comi a polpa, que parece melão ou abacate. Eu cortei de comprido e experimentamos. Não é amargo, nem azedo e nem muito doce, é suave".

Mas, depois, dona Maria voltou atrás, em meio a risos, dizendo que nem ela e nem sua família ainda tiveram coragem de experimentar o sabor do inusitado fruto. "Não comemos ainda, não. Mas já que plantei, plantei para comer, não é para deixar na árvore", disse a dona de casa.

Pesquisa científica
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão acompanhando, há pouco mais de um mês, o desenvolvimento do maracujá que cresce em formato de órgão sexual masculino.

"A dona de casa nos disse que o maracujá surge no formato ovalado e depois se desenvolve com aquele formato. É a primeira vez que temos notícias de um fruto com essas características aqui no Maranhão", disse Marcelo Cavallari, pesquisador de recursos genéticos vegetais da Embrapa.

Os maracujás que estão no quintal da dona de casa têm a coloração verde. "O aspecto é saudável, não está doente. Tirando o formato, é sadio. O tempo de maturação costuma ser de um mês a um mês e meio, mas está demorando mais para amadurecer", disse Cavallari.

Filomena Antonia de Carvalho, coordenadora de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão, visitou a casa de Maria Rodrigues ainda em janeiro deste ano. "Não temos condições de avaliar o que aconteceu com o maracujá, por isso acionamos os pesquisadores da Embrapa. Fizemos, então, uma segunda visita ao local com eles."

"É bem grande, é bem grosso mesmo. Chega a ter entre 15 e 20 centímetros de comprimento. Não há motivo para que o maracujá não seja consumido por causa do formato, mas também não sabemos como é por dentro", disse Cavallari.

Ele explicou que a dona de casa precisa assinar um termo de anuência prévia de provedor, o que permitirá fazer genéticas do fruto.

quarta-feira, 2 de março de 2011

A Caixa Econômica Federal divulgou algumas mudanças no financiamento do programa “Minha Casa Minha Vida”.



As novas regras proíbem a concessão do crédito imobiliário para casas situadas em bairros que não apresentam infraestrutura básica. A exigência de asfalto divide opiniões e pode prejudicar o andamento do programa em Rondônia.



Bairros que não têm asfalto, abastecimento de água, energia elétrica, esgoto pluvial ou sanitário, não podem mais receber as casas financiadas