segunda-feira, 7 de novembro de 2011

OLHO VIVO, SERVIDORES!

Confúcio não vê justificativa para tantos funcionários
O último governador que pronunciou a palavra "reforma do Estado" - José Bianco, do DEM, hoje prefeito de Ji-paraná - demitiu dez mil servidores. Nesta segunda, Confúcio também fez uso da frase



Da redação do TUDORONDONIA

O último governador de Rondônia que pronunciou a palavra "reforma do Estado" - José Bianco, do DEM, hoje prefeito de Ji-paraná - demitiu dez mil servidores.

Nesta segunda-feira, 7, o governador Confúcio Moura (PMDB) também usou a palavra para demonstrar insatisfação com o número de funcionários e a inoperância da secretaria Estadual de Saúde. Nesta segunda-feira, ele escreveu em seu blog que não há “necessidade da Secretaria de Saúde ser tão pesada”.

Referindo-se sobre a estrutura da Sesau, Confúcio escreveu: “Tão grande, com tanta gente, com tantos aluguéis, quase a cidade de Porto Velho, em cada canto, um prédio alugado para ter gente da saúde. Alguns deles bem pouco fazem para se justificarem. E vai ficando assim mesmo. Ladeira abaixo”.

Embora negue, a vontade do governador é privatizar a Saúde, entregando a estrutura para as Organizações Não Governamentais que, no plano federal (pelo menos grande parte delas), estão envolvidas em escândalos de corrupção.
Caso concretize seus planos de privatizar o setor, o governador não disse o que pretende fazer com os milhares de funcionários da Sesau.

Para os servidores “burocráticos”, dispensáveis, Confúcio mandou um recado: “Por que não poderemos nos insurgir contra este Estado burocrático em que as atividades meio são mais dispendiosas que as atividades finalísticas?”.

LEIA O TEXTO POSTADO PELO GOVERNADOR EM SEU BLOG


ESTRUTURA DA SAÚDE EM RONDÔNIA
Tags: reforma do estado
Postado : Confúcio Moura (PMDB) | 7 novembro , 2011 |

Como bem diz o SUS, que já se chamou de SUDS (sistema unificado e descentralizado de saúde). O “D” sumiu, não fez falta e virou SUS. A base dele é o municípo. Por isso deve ser descentralizado e hierarquizado.
Não vejo tanta necessidade da Secretaria de Estado ser tão pesada. Tão grande, com tanta gente, com tantos aluguéis, quase a cidade de Porto Velho, em cada canto, um prédio alugado para ter gente da saúde. Alguns deles bem pouco fazem para se justificarem. E vai ficando assim mesmo. Ladeira abaixo.
E se a coisa se invertesse, que a Secretaria fincasse o pé nos seus grandes objetivos: AUDITORIA, CONTROLE E REGULAÇÃO, não seria melhor? Um base de técnicos previamente concursados para estas tres grandes funções, a de auditar os procedimentos, na forma dos protocolos, observar rendimento, causa e efeito, resolutividade dos serviços, qualidade do atendimento, e avançar sempre na preparação continuada dos seus profissionais, unicamente comprometidos com o servir ao povo.
Estamos todos envolvidos no aperfeiçoamento do Estado, que ainda é bem novo, antigo é São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, que marcaram toda a história do Brasil. E por que temos, obrigatoriamente, de copiar os modelos antigos? Por que temos que copiar e colar, sempre. Por que não poderemos nos insurgir contra este Estado burocrático em que as atividades meio são mais dispendiosas que as atividades finalísticas? Ehn gente! Por quê?
É uma pena que temos muita gente normal. Que vai se acomodando com a trivialidade das dias e noites. Que cultuam usos e costumes tradicionais. O direito consuetudinário. É isto mesmo? Com o passar do tempo tudo no entorno vira uma paisagem inalterada. E esta paisagem triste passa a incorporar as nossas vidas. Rondônia está precisando de alguns Plácidos de Castro. De alguns revolucionários do bem comum. Quem sabe uma nova Inconfidência, não mineira, mas, rondoniense, para mexer nas cadeiras, acabar com quadradrinhos inúteis, caixinhas inoperantes e espantar as mutucas que nos envolvem tanto, zunindo impertinentes nas mentes e paciências de nós todos.
É justamente pra isto que há a Secretaria de Administração e de Assuntos Estratégicos, para estabelecer estratégias novas e fazer gestão de resultados.
Boa sorte pra nós todos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Falando para 28 emissoras de rádio, Cassol ataca violentamente Governo Confúcio

Ivo critica empréstimo de R$ 550 milhões e aumento de R$ 1,7 milhão para R$ 5 milhões em contratos da Seduc




A arrecadação do Estado está batendo recorde, em janeiro e fevereiro foram mais de R$ 223 milhões – pra quê pegar empréstimos de R$ 550 milhões para reformar delegacias e colocar educação integral?”

“O contrato de vigilância das escolas estaduais passou de R4 1,7 milhão no meu governo para R$ 5 milhões - por quê, governador?

“Bote pra fora metade desses secretários ladrões, desses assessores fantasmas, faça uma faxina, Dr. Confúcio!”

Ressalvando que nunca vai permitir que “alguém torça pela desgraça alheia”, o senador Ivo Cassol (PP) formou um “pool” de 28 emissoras de rádio (incluindo a Planalto AM, de Vilhena, e que lhe pertence) na tarde de hoje para “conceder uma entrevista” na qual ficou à vontade para atacar a atual administração.

O ponto principal foi questionar a razão pela qual o Governo do Estado anunciou, segundo ele, que vai contratar empréstimos de mais de meio bilhão de reais para obras de infra-estrutrura e programas de trabalho, “se o superávit financeiro ultrapassa R$ 223 milhões?”

Ao final do programa, Cassol citou a cifra de R$ 800 milhões, deixando no ar dúvidas sobre o real montante do excesso de arrecadação.

Cassol criticou acidamente o secretário de Educação, Julio Olivar e denunciou que a diretora financeira da Seduc recebe até “15 diárias por mês, de R$ 250, e continua dando expediente”.

Acusou a Emater de ter ficado refém do Governo, depois que o marido da diretora do Sintero, Claudir Mata, foi nomeado para a chefia da empresa de assistência técnica e extensão rural: “Por que o Sintero, que tanto me infernizou, se cala diante deste descalabro na Educação?“

Acusou nominalmente o cunhado do governador, Francisco de Assis Ramos, de negociar pessoalmente, sem ser autorizado para tanto, a manutenção da lei que concede isenção de ICMS às empresas do Complexo do Madeira, numa renúncia fiscal que, segundo ele, causará R$ 1 bilhão de prejuízo ao Estado nos próximos anos.

Nenhuma das afirmações pode ser rebatida no ar. Todas as intervenções de ouvintes, mediadas pelo ”jornalista” Moacir Rodrigues, porta-voz de Cassol desde 2004, resumiram-se a elogios e congratulações.



Fonte: FS
Postado por: Dimas Ferreira
Autor: Carlos Macena